O ontem já se foi e o futuro ainda não chegou. Tudo o que importa é o presente. E essa lista veio para te servir o que há de melhor e mais novo no atual catálogo da Netflix. Se você ainda não conferiu as novidades do último ano no streaming, você precisa acompanhar o que a Revista Bula selecionou para você aqui. Assista essas novas produções e saiba o que está “hitando” na plataforma.
“O Casamento de Ali” trata de um assunto espinhoso sem, no entanto, pesar a mão, nem sobre os dramas de família do protagonista, nem no que se refere à discussão de fundo que encerra, o islamismo e suas chagas neste século 21. Inspirado em acontecimentos reais, Jeffrey Walker leva à cena uma comédia de situação também voltada para o romance, tendo por norte conservar a leveza proposta pelo enredo, agradando a um público vasto. Muçulmanos inclusive.
Tem dias que acordamos cansados, desanimados, sem esperanças. A vontade é ficar na cama o dia inteiro em posição fetal e pedindo para voltar para o útero. Mas, olha, se há uma verdade exata e absoluta é: o mundo gira. Amanhã não será como hoje. Se você está caído, triste e lascado, isso não vai durar para sempre. Nada é definitivo.
Tomando Tarantino como uma de suas influências em “O Mundo é Seu”, o diretor Romain Gavras acerta ao celebrizar o aspecto de mundo-cão de sua história, porém elevar o nonsense e a marginalidade à categoria de pensamento pode ser má teoria política, mas nunca arte. O filme tem méritos, contudo, ao valorizar seu elenco, poderoso, e deixar o caminho aberto para refinamentos narrativos, que hão de surgir naturalmente.
Fazer terapia deveria ser obrigatório. Assim, algumas pessoas deixariam de encher tanto o saco dos outros. Infelizmente, nem todo mundo consegue arcar com os custos deste privilégio humanitário, que deveria ser de amplo acesso. Mas a Revista Bula também acredita na cinematerapia, que é o uso do cinema como ferramenta para enxergar e refletir sobre sua própria vida e comportamento.