Livros

Em ‘A Morte e o Meteoro’, Joca Reiners Terron retrata a extinção da vida

Em ‘A Morte e o Meteoro’, Joca Reiners Terron retrata a extinção da vida

Enio Vieira
Por Enio Vieira
em Livros

Uma das grandes características da literatura brasileira contemporânea é o ponto de vista da catástrofe. Ficou definitivamente no passado a “consciência amena do atraso”, adotada pelos modernistas da Semana de 1922 e pelos autores do romance nordestino de 1930. O ideal positivo de superar o atraso deu lugar ao pessimismo em relação ao progresso. Na atualidade, prevalece o sentimento do desastre, seja social, político ou ambiental, que tem no escritor Joca Reiners Terron um dos seus autores mais significativos.

As tensões oníricas dos contos de Tobias Carvalho

As tensões oníricas dos contos de Tobias Carvalho

Sérgio Tavares
Por Sérgio Tavares
em Livros

Depois de vencer o Prêmio Sesc de Literatura, a autor gaúcho retorna às narrativas breves para explorar a relação ambivalente entre sonho e realidade, através de quatro histórias conduzidas por personagens que buscam saídas imateriais para lidar com traumas, dramas familiares, dilemas pessoais e enigmas do passado escondidos nos labirintos da memória.

Como Hitler copiou leis dos EUA para fazer o nazismo

Como Hitler copiou leis dos EUA para fazer o nazismo

Enio Vieira
Por Enio Vieira
em Ideias

Alemanha pouco inovou para criar o regime nazista que durou de 1933 a 1945. O acontecimento terrível do século 20 foi, na verdade, uma colagem do que se fez de mais perverso e violento em diversas regiões do mundo naquele período. Recentemente, a escritora Isabel Wilkerson contou, por exemplo, a história de como os alemães foram buscar nos Estados Unidos a inspiração e a base jurídica para a eugenia do nazismo, a ideia de purificação de raça.

Fernando Molica retrata a ditadura pelo olhar infantil

Fernando Molica retrata a ditadura pelo olhar infantil

Sérgio Tavares
Por Sérgio Tavares
em Livros

Romance de jornalista e escritor carioca se constrói a partir de um relato da memória que recua a um trecho dos anos 70, mostrando uma família de classe média do subúrbio do Rio de Janeiro, simpática ao regime militar, que hospeda um parente vindo de outro estado em busca de um tratamento para um problema de saúde. Porém, com o passar do tempo, a declarada doença vai ganhar significados políticos e romper a aparente normalidade da casa.