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Se “O Poderoso Chefão” fosse uma comédia, seria esse filme, na Netflix Divulgação / Netflix

Se “O Poderoso Chefão” fosse uma comédia, seria esse filme, na Netflix

Nos anos 1980, a música circulava em fitas cassete copiadas com um misto de paixão e ousadia, alimentando o desejo de fãs por gravações raras e bandas emergentes. Em “Mixed by Erry”, essa cultura da pirataria ganha um retrato vibrante e nostálgico, narrando a trajetória de três irmãos napolitanos que transformaram um passatempo em um império clandestino. Erry, o protagonista, não tem o carisma de um DJ tradicional, mas encontra na confecção de mixtapes uma maneira de se conectar com as pessoas.

Romance indonésio de 2025 se torna o primeiro filme do país a alcançar o topo mundial da Netflix Divulgação / Netflix

Romance indonésio de 2025 se torna o primeiro filme do país a alcançar o topo mundial da Netflix

“Corações Prometidos” mostra uma realidade bem diversa do que se tem no Ocidente, seu trunfo e seu grande obstáculo junto a públicos de outras praças. O indonésio Anggy Umbara vai ao romance best-seller de mesmo título de Habiburrahman El Shirazy para desenredar a história de Niyala, a típica mocinha sofredora dos contos de fadas. O roteiro de Oka Aurora frisa essa natureza melodramática da trama, muito baseada na observância aos preceitos islâmicos, uma pedra no sapatinho de cristal de Niyala de que ela sequer cogita se livrar.

A história que revolucionou o mundo está na Netflix

A história que revolucionou o mundo está na Netflix

Jean Purdy foi um dos nomes fundamentais para um dos marcos científicos mais impactantes do século 20, mas sua história permaneceu obscurecida por décadas. “Joy” resgata essa trajetória e lança luz sobre uma injustiça histórica: a exclusão sistemática de uma mulher que desempenhou papel crucial no desenvolvimento da fertilização in vitro (FIV). O filme se passa no final dos anos 1960, em Cambridge, onde Purdy (Thomasin McKenzie) se junta ao biólogo Bob Edwards (James Norton) e ao obstetra Patrick Steptoe (Bill Nighy) em uma pesquisa que transformaria a medicina reprodutiva.

Se você entrou no hype do Studio Ghibli, mas não conhece nada — chegou o momento de conhecer, na Netflix

Se você entrou no hype do Studio Ghibli, mas não conhece nada — chegou o momento de conhecer, na Netflix

Alguns filmes saem da tela e se instalam no imaginário coletivo de forma definitiva. “A Viagem de Chihiro”, obra-prima de Hayao Miyazaki, não se limita a narrar a jornada de uma jovem perdida em um mundo fantástico; ela projeta um espelho para o espectador, refletindo temas universais de crescimento, identidade e transformação. Mais do que um triunfo visual, a animação do Studio Ghibli desafia convenções narrativas e rejeita simplificações, construindo um universo que pulsa com complexidade e simbolismo.

O Oscar costuma ignorar filmes de terror, mas Tim Burton quebrou a tradição  — e essa joia premiada está na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

O Oscar costuma ignorar filmes de terror, mas Tim Burton quebrou a tradição — e essa joia premiada está na Netflix

Tim Burton encontrou em “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” um terreno fértil para explorar seu imaginário gótico e sua obsessão pelo grotesco estilizado. Mais do que uma simples adaptação do conto de Washington Irving, o filme transforma a história original em um thriller envolto em mistério e permeado por uma atmosfera de fábula sombria. Com a colaboração do roteirista Andrew Kevin Walker, Burton amplia as dimensões do material de origem e estrutura a narrativa a partir de um protagonista que transita entre a racionalidade e o assombro: Ichabod Crane, um investigador que se depara com horrores além de sua compreensão.