Jota Linares se socorre de metáforas estimulantes em “O Segredo de Nora” (2018), onde o espanhol mergulha na vida de um casal inundado pelo amor à luz de sua acepção burguesa e pequeno-burguesa, abastardada por demandas artificiais que os amantes tomam por determinantes para a harmonia e mesmo para a felicidade do casal. Pena que fica só na promessa.
Para aliviar o clima tenso da campanha eleitoral e deixar o final de semana mais leve e agradável, a Revista Bula fez uma seleção de cinco filmes recém-lançados pela Netflix que valem cada segundo do seu tempo. Na lista, alguns dos melhores filmes do ano, aclamados pela crítica e pelo público e, inclusive, apostas da plataforma para o Oscar 2023.
Em “Missão: Impossível — Nação Secreta” (2015), Tom Cruise e Christopher McQuarrie iniciam a exitosa parceria vista também em “Missão: Impossível — Efeito Fallout” (2018), e que promete se estender por mais duas temporadas, em 2023 e 2024. Com química para dar e vender, o intérprete do anti-herói mais longevo do cinema ainda em atividade e o diretor esboçam os desdobramentos do novo desafio de Ethan Hunt, que se descobre alvo de uma inimiga especialmente perturbadora.
Não há quem não se emocione, assistindo a “Cinema Paradiso”, de Giuseppe Tornatore, com a cena dos beijos cortados de filmes antigos; a trilha sonora, evidentemente, é de Ennio Morricone. Tornatore fez filmes bons e outros apenas razoáveis, mas “Cinema Paradiso” bastaria para o colocar no panteão dos aficionados ao cinema. E Morricone foi, com certeza, um dos fenômenos do século 20: compôs mais de 400 trilhas sonoras, dezenas delas, ou mesmo centenas, excepcionais e gravadas em nossa memória coletiva. Agora, Tornatore nos deu o documentário “Ennio, o Maestro”.
Com mais de 70 filmes originais programados para serem lançados neste ano, a Netflix tem aprimorado cada vez mais a qualidade de suas produções. No entanto, uma das políticas da empresa é dar oportunidade para novos roteiristas e cineastas e apostar em ideias inovadoras. Muito mais que um streaming, a plataforma tem o intuito de dar maior acessibilidade às produções cinematográficas, tanto para quem cria quanto para quem consome.
