Baseado em existencialismo de Albert Camus e Jean-Paul Sartre, filme genial e bizarro está na Netflix
Existe algo de profundamente perturbador na maneira como as sociedades moldam os relacionamentos. A busca por um parceiro, muitas vezes romantizada como expressão genuína de afeto, pode se revelar um campo minado de regras implícitas e exigências arbitrárias. “O Lagosta”, de Yorgos Lanthimos, leva essa lógica ao extremo, construindo um universo onde a compatibilidade não apenas se torna obrigatória, mas define a própria sobrevivência.