“Fiéis” é um drama intrigante que explora as complexidades e dilemas do casamento contemporâneo, revelando as fissuras ocultas em relações aparentemente estáveis. Dirigido por André van Duren, o filme mergulha no turbilhão emocional de dois casais, desnudando as armadilhas do autoengano e as consequências devastadoras da infidelidade, enquanto questiona os limites da lealdade e a fragilidade dos vínculos matrimoniais.
“Os Imperdoáveis”, dirigido por Clint Eastwood, permanece uma obra essencial no cinema, desmistificando o faroeste clássico enquanto oferece uma reflexão profunda sobre as mitologias que sustentam esse gênero. O filme abre e fecha com a poderosa imagem de um homem ao lado de um túmulo, silhouetado pelo pôr do sol — uma figura arquetípica do faroeste que, sob a direção de Eastwood, ganha uma profundidade comovente e reflexiva. No entanto, este não é apenas mais um faroeste; ele nos leva a questionar os prazeres tradicionais do gênero ao explorar os verdadeiros custos da violência e da fama, desconstruindo mitos sem abandonar completamente as expectativas do público.
“Certas Pessoas” é uma comédia provocativa dirigida por Kenya Barris que aborda temas complexos como racismo, identidade cultural e intolerância religiosa. O filme desafia o politicamente correto ao explorar, com humor ácido e diálogos afiados, os conflitos entre duas famílias de diferentes origens. Com atuações marcantes de Jonah Hill e Lauren London, o longa nos faz refletir sobre as tensões raciais na sociedade contemporânea.
Falar de um jovem visionário, sonhando com a possibilidade de ter seu próprio negócio, é meio caminho andado quanto a ganhar a simpatia do público. Se este personagem for Willy Wonka, arrebatando os corações de crianças de oito a oitenta na pele de Timothee Chalamet num vesano conto de fadas a exemplo de “Wonka”, fica ainda mais difícil não se derreter. Este trabalho de Paul King segue a trilha aberta há mais de meio século, porém, claro, tem na tecnologia uma inescapável aliada para evitar o sabor rançoso de velho.
“Conta Comigo”, dirigido por Rob Reiner, é uma envolvente adaptação de um conto de Stephen King que explora as profundezas da amizade e do amadurecimento. Ambientado no final dos anos 1950, o filme segue quatro jovens em uma jornada que transcende a busca por um corpo perdido na floresta, revelando suas próprias vulnerabilidades e a dura transição da infância para a adolescência. Uma obra atemporal que captura a essência das transformações humanas.
