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Em uma história delicada e profundamente reflexiva, o filme dirigido por Lukas Dhont explora a amizade íntima entre dois meninos, Leo e Remi, e os efeitos devastadores da pressão social sobre suas vidas. Inspirado por uma pintura de David Hockney, o enredo toca em temas como heteronormatividade e machismo, revelando a maneira como as expectativas sobre masculinidade afetam até as relações mais puras. Uma obra sensível que questiona os limites do afeto e da aceitação.

“Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe” (2017), dirigido por Noah Baumbach, explora com profundidade e sensibilidade as complexas relações familiares. O filme apresenta a dinâmica entre um pai egocêntrico, Harold, e seus três filhos, cada um lutando com suas próprias frustrações e expectativas. Com momentos de humor e tensão, Baumbach constrói um retrato envolvente sobre laços familiares marcados por amor, conflitos e ressentimentos.

“Projeto Gemini”, dirigido por Ang Lee, desafia as convenções do gênero de ação ao explorar a dualidade de um homem confrontando uma versão mais jovem de si mesmo. Will Smith interpreta Henry Brogan, um atirador de elite que decide se aposentar, mas logo descobre que não pode escapar de seu passado. O filme combina tecnologia inovadora com uma narrativa complexa, resultando em uma reflexão profunda sobre identidade, arrependimentos e a inevitabilidade do confronto com nossas escolhas.

Agosto trouxe uma onda de filmes que capturaram a atenção dos espectadores na Netflix. “A Liga” se destacou por sua fusão de ação e fantasia, enquanto “Kingsman: Serviço Secreto” e sua sequência, “Kingsman: O Círculo Dourado”, mantiveram o público vidrado com cenas de ação eletrizantes e humor afiado. Esses filmes rapidamente se tornaram os favoritos do mês, mostrando o apetite do público por histórias envolventes e repletas de surpresas. “Os Novatos” também conquistou seu espaço entre os mais assistidos, oferecendo uma combinação equilibrada de humor e drama que ressoou com os espectadores.