Última oportunidade do ano para se fazer merda
Anda! Me ama! Me alimenta! Me enlaça! A graça está mesmo no ingresso das línguas pelos vincos das palavras. Engraçado: apesar de tudo, sinto-me triste. Livros. Trago-te livros. Larvas. Escuto larvas que se movimentam na tessitura cadavérica da lavra de um poeta que fui. “La mer! La mer!”. A merda do francês que nunca aprendi antes de morrer na praia. Trago-te também a minha mais completa ignorância, o mórbido vapor do cigarro que torna o meu beijo ainda mais saburroso.