Crônica

Funcional era só o loft

Funcional era só o loft

Assim encerrei, no meu texto anterior, “Corro Jardins”, a primeira parte da crônica das minhas ilusões e desilusões amorosas. Onde parei? Ah, sim, eu estava cursando Direito e mal notara que R. fora invadindo a minha vida, derrubando muralhas e ocupando torreões. Longos anos passei com R.; o futuro traria, assim pensávamos, casamento e filhos, mas sinto hoje que já àquela época eu e ela víamos que havia alguma engrenagem que não funcionava bem no nosso relacionamento.

A inenarrável peleja entre Chaplin (Lula) e Garrincha (Bolsonaro)

A inenarrável peleja entre Chaplin (Lula) e Garrincha (Bolsonaro)

Confesso que fui obrigado a concordar com o mestre João do Rio, quando acompanhava o debate entre os presidenciáveis Luís Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL). Confesso que fui dormir antes do término do festival de impropérios, que permeou o diálogo truncado, fato este que me remetera às partidas de futebol do meu Vasco da Gama, na Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.

Precisa-se de Leitores

Precisa-se de Leitores

A disseminação da prática de Leitura é de responsabilidade do poder público, das instituições de ensino de nível fundamental, médio e superior, dos grêmios e academias de letras, dos círculos e bienais do livro, dos fóruns, simpósios e festas literárias, das associações de pais e mestres, bem como daqueles cidadãos que promovem, organizam, coordenam ou participam dos eventos culturais com o nítido intento de formação do Leitor.

Não confio em médicos que nunca examinam

Não confio em médicos que nunca examinam

Bom mesmo era o doutor Pecker que colocava as mãos na clientela sem pressa, malícia e asco. Sobretudo, aceitava o pagamento em bandas-de-leitoa. Decorava bulas, sonetos e até “O Navio Negreiro”, de Castro Alves. Tinha cultura e boa memória. Para tratar pedras nos rins, quebrava os rigorosos protocolos científicos ao receitar os caminhos tortuosos de Drummond.

Desculpa, planeta

Desculpa, planeta

Desculpa, planeta. Ver-te assim adoecido me entristece. A tua situação crítica tira-me o ar, literalmente. É tempo de explosões, de fumaça, de lamentações e de outros pensamentos tóxicos. Desculpa por embalar o presente com camadas plásticas de uma felicidade perecível não retornável.