Humano, ridículo e limitado
Eu era um idiota. No duro. Não usava nem perto dos tais 10% da minha cabeça animal, como cantava Raul Seixas. Nas décadas de 1970 e de 1980, poucos sabiam o que significava a palavra bullying. Ninguém usava esse termo no Brasil. Aliás, estudar inglês era um verdadeiro pé no saco. Bullying era um vernáculo desconhecido, ainda mais quando se vivia no interior do país, uma região culturalmente atrasada, cuja economia era eminentemente agropastoril.