Crônica

Silvio Santos, o precursor da imortalidade

Silvio Santos, o precursor da imortalidade

Arrisco dizer que, desde o primeiro momento em que se tornou ciente de sua finitude, o ser humano procura fórmulas para vencê-la. A ciência tem conseguido prorrogar o tempo de vida, burlar vez ou outra as mazelas que nos aniquilam, desenvolver medicamentos, pesquisas, equipamentos que estendem nossa jornada. Mas seguimos presos à cláusula pétrea da existência, que determina que a morte não é negociável.

A morte tá de brincadeira

A morte tá de brincadeira

Nem todos tinham o privilégio de ser amigos de um coveiro. Rochinha morava em Gueirobas da Serra, um vilarejo que não aparecia nos mapas oficiais da União. Três mil habitantes — se muito — bem contados, de mamando a caducando. Mais indivíduos caducando do que mamando. A maior parte deles, claudicando pelas ruas esburacadas. Ninguém ousava admitir, mas, a população de Gueirobas definhava a olhos vistos.

Eu falo comigo mesmo

Eu falo comigo mesmo

Você já se pegou conversando consigo mesmo em voz alta, especialmente ao lidar com tarefas difíceis ou diante de uma situação frustrante? Acredite, você não está sozinho nessa! Eu mesmo faço isso com frequência e, embora às vezes seja mal compreendido, estou convencido de que essa prática tem seus benefícios. Com a tecnologia avançando, quem sabe essa conversa solitária não se torne a norma no futuro?

A fantástica solidão dos hiperconectados

A fantástica solidão dos hiperconectados

Estou quase me rendendo à simplicidade. No último final de semana, permaneci vinte e seis horas sem tocar no meu smartphone. Não fiz e não recebi ligações telefônicas. Os demônios do telemarketing não me localizaram. Os golpistas cibernéticos não furtaram o meu suado dinheirinho. Não surfei na rasura enfadonha dos grupos de WhatsApp. Não abri a minha caixa de Pandora, ou melhor, não abri a minha caixa de e-mails.

Por um novo quadro de medalhas nas Olimpíadas! Foto / A.RICARDO

Por um novo quadro de medalhas nas Olimpíadas!

Eu adoro Olimpíadas, mas tem uma coisa que eu não acho legal: O quadro de medalhas é muito injusto. Eu acho uma sacanagem um time de vôlei jogar um monte de jogos duríssimos e só ganhar uma medalha, enquanto para a natação são trocentas medalhas: para o cara que nada 50 metros, 100, 200, 400, 800, de frente, de costas, de ladinho, golfinho, cachorrinho… E a ginástica olímpica?