Beto Silva

Curtindo um post

Curtindo um post

A forma como palavras estrangeiras são incorporadas ao português nas redes sociais revela escolhas curiosas e, muitas vezes, inesperadas. Enquanto “Like” virou “curtir”, resgatando um termo datado dos anos 80, outras palavras, como “post”, nunca ganharam uma versão traduzida. Essa adaptação linguística segue uma lógica errática, onde alguns termos são abrasileirados e outros permanecem em inglês sem justificativa aparente.

As pessoas-coentro

As pessoas-coentro

Você já percebeu como algumas pessoas sempre levam qualquer assunto para o mesmo tema? Não importa se a conversa começou com futebol, viagens ou comida, em poucos minutos elas fazem tudo girar em torno de política, astrologia ou qualquer outra obsessão pessoal. Essas são as Pessoas-coentro. Assim como o tempero que domina um prato, elas monopolizam diálogos e transformam todas as discussões em versões repetidas de si mesmas.

Se você gosta de Fado, não leia esse texto

Se você gosta de Fado, não leia esse texto

A culinária portuguesa é um verdadeiro deleite, repleta de sabores marcantes e sobremesas irresistíveis. Nada como saborear um bom bacalhau, polvo à lagareira ou um arroz caldoso acompanhado de um vinho especial. No entanto, há um detalhe que sempre transforma essa experiência gastronômica em um dilema inesperado. Os restaurantes portugueses insistem em embalar suas refeições com uma trilha sonora que, para alguns, pode ser um convite ao saudosismo melancólico.

O Big Brother está de volta

O Big Brother está de volta

O Big Brother Brasil, o mais famoso reality show da televisão brasileira, retorna com mais uma edição repleta de expectativas e surpresas. Ao longo de 25 anos, o programa se consolidou como um fenômeno cultural, moldando tendências e criando ícones da mídia. Com sua fórmula em constante renovação, o BBB desperta paixão e críticas, reafirmando sua capacidade de entreter milhões de espectadores. Mas, e se o programa fosse ainda mais ousado? Com algumas mudanças criativas, ele poderia transformar o entretenimento em algo totalmente inovador e inesquecível.

O mané-queísmo triunfou

O mané-queísmo triunfou

Vivemos em tempos em que as discussões perderam a nuance e o diálogo cedeu lugar à polarização extrema. O maniqueísmo, que já dividia o mundo em bons e maus, deu lugar ao mané-queísmo, uma lógica ainda mais impiedosa que coloca de um lado os vencedores absolutos e, do outro, os manés. Nesse cenário, quem tenta buscar o equilíbrio, refletir ou se posicionar de forma independente é rapidamente taxado de isentão — um rótulo que, longe de ser neutro, se tornou o ápice da condenação social.