Em um dos muitos episódios fantásticos do romance “Cem Anos de Solidão”, do escritor colombiano Gabriel García Márquez, as pessoas esqueceram o nome das coisas e, para lembrarem, colaram bilhetinhos com esses nomes nos objetos, nas plantas, nos animais, nas pessoas, em tudo. Ainda não aconteceu esse curioso fenômeno em nosso mundo, mas a ideia dos bilhetinhos é boa.
O Louvre, maior museu do mundo, está disponibilizando pela primeira vez todo o seu acervo de arte gratuitamente na internet. Ao todo, são mais de 480 mil obras divididas por tipo de trabalho: mobília, têxteis, joias e adornos, escritos e inscrições, objetos, esculturas e pinturas. É possível fazer o download das imagens.
Para difundir o legado de Glauber Rocha, a Cinemateca Brasileira disponibilizou no site Banco de Conteúdos Culturais uma coleção com sete dos mais renomados filmes do cineasta, como “Terra em Transe” (1967), “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro” (1969) e “A Idade da Terra” (1980). Também estão disponíveis uma gama de materiais documentais relacionados à filmografia glauberiana.
Um projeto da Fundação Biblioteca Nacional disponibilizou todas as edições dos 20 anos de história do periódico “O Pasquim”, que durou de 1969 até 1991. Um veículo humorístico de oposição ao Regime Militar, os jornalistas foram perseguidos, presos e vítimas de tentativas de censura. Se você sempre quis ler às edições deste intelectual e cômico jornal que já tem mais de meio século de vida, essa é sua grande oportunidade.
O Instituto Smithsonian é uma organização norte-americana de educação e pesquisa, ligada a um complexo de 19 museus e nove centros de estudo. Recentemente, a instituição disponibilizou online mais de 4 milhões de imagens em domínio público. Os arquivos podem ser compartilhados e baixados gratuitamente a partir do site Smithsonian Open Access.
