Séries

Sob a névoa branca de Åre, uma detetive busca recomeçar, mas o frio intenso esconde crimes que desafiam sua paz. “Os Assassinatos de Åre”, série sueca da Netflix, mergulha no mistério e na brutalidade de casos onde a verdade se desdobra aos poucos. Segredos enterrados, investigações meticulosas e um cenário claustrofóbico transformam cada episódio em um labirinto de tensão crescente.

Viver numa cidade pequena como a fictícia Serenity, na Carolina do Sul, nem sempre é tão tranquilo, que o digam Dana Sue Sullivan, Helen Decatur e Maddie Townsend, as protagonistas de “Doces Magnólias”. O coração está onde se trabalha e, de preferência, se prospera, grita a voz cava das ruas, mas se fosse simples assim, haveria muito menos gente cheia de tanto rancor, de amargura, envenenada pelos sonhos gorados de tempos passados e mortos.

Uma tragédia inesperada pode ser apenas o começo do pesadelo. Quando Maya presencia o assassinato brutal do marido, acredita ter perdido tudo, mas uma imagem perturbadora muda sua percepção da realidade: dias após o enterro, ele reaparece em uma gravação caseira. Entre paranoia e conspiração, ela se lança em uma busca obsessiva pela verdade, desvendando segredos que desafiam sua sanidade e a arrastam para um labirinto de incertezas.

“The Breakthrough” volta a um dos episódios de violência que mais repercutiram junto à opinião pública e, claro, à polícia sueca, trocando os nomes de alguns personagens e levantando possíveis hipóteses para as explosões de barbárie no país, tão ocasionais quanto devastadoras. Em quatro capítulos, Lisa Siwe conta uma história na qual muito pouco do que se vê é o que parece, mecanismo essencial para que o mistério dure tanto.