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O recorde mundial da Netflix: a série que passou mais de 500 dias no Top 10

O recorde mundial da Netflix: a série que passou mais de 500 dias no Top 10

Assane Diop não é um criminoso qualquer. Vinte e seis anos depois de um episódio trágico na adolescência, o filho do motorista da família Pelligrini volta com sede de vingança pelo pai, preso por um crime que não cometeu. Boa parte de “Lupin” gira em torno de um certo colar de pérolas e diamantes que pertenceu a Maria Antonieta (1755-1793), extraviado depois que a rainha consorte da França perdeu o trono e a cabeça com a Revolução de 1792.

O faroeste moderno da Netflix que vai prender você do início ao fim Divulgação / Netflix

O faroeste moderno da Netflix que vai prender você do início ao fim

O extremo norte da Austrália tem cheiro de testosterona, diz uma das poucas personagens femininas a outra mulher a certa altura de “Territory”, e ela tem razão. Nos seis episódios, Greg McLean devota-se à construção de personagens de contorno psicológico intricado, tipos aos quais ninguém consegue ficar indiferente. À premissa central, de alta octanagem, Davies e Lee acrescentam subtramas diversas, tudo amalgamado à paisagem agreste e encantadora de um território sem lei, afinal, “ranchos não são democracias: são reinos”.

A série da Netflix mais assistida no mundo na atualidade Divulgação / Netflix

A série da Netflix mais assistida no mundo na atualidade

A diferença de 24 anos entre Gabriella e Elia, os protagonistas de “Amor Traiçoeiro” é o que menos conta ao longo dos seis capítulos da minissérie, uma história tola sobre como subir na vida sem fazer esforço — contando com a ingenuidade e a pouca autoestima alheias. O diretor Pappi Corsicato vale-se de tomadas da paradisíaca Costa Amalfitana para salvar seu trabalho do desastre completo, ajudado por uma ou outra atuação mais convincente.

Baseado em uma história real que chocou o mundo, série da Netflix é uma das mais assistidas de 2024, até agora Miles Crist / Netflix

Baseado em uma história real que chocou o mundo, série da Netflix é uma das mais assistidas de 2024, até agora

Como em “American Crime Story” (2016-2018), “História de Horror Americana” (2011-2023) e “Halston” (2021), em “Monstros — Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais”, Ryan Murphy, bem ao seu estilo, enfronha-se sem censura de qualquer natureza num dos casos mais abjetos da longa história criminal dos Estados Unidos, abusando de cenas com sexo e violência explícita, a fim de tentar entender o que teria levado dois jovens bonitos, milionários e cultos a despedaçar os pais a tiros de espingarda calibre 12 na sala de televisão da família num palacete de Beverly Hills, refúgio de celebridades e megaempresários nos arredores de Los Angeles.

Da mesma diretora de Fleabag, a joia escondida da Netflix que todo fã de séries precisa assistir Divulgação / Netflix

Da mesma diretora de Fleabag, a joia escondida da Netflix que todo fã de séries precisa assistir

O fim da juventude pode ser uma vitória ou um fardo. Ninguém pode dizer que seja absurdo encontrar um grupo de amigos que passa a morar nos escombros de um hospital para economizar o aluguel, o mote de “Crashing”, até hoje uma boa recordação na memória de espectadores do mundo todo. Concebida por Phoebe Waller-Bridge, a comédia de situações distribuída nos seis episódios a cargo de George Kane tira mais do que seria possível a uma apreciação ligeira, conduzindo o olhar do público pelas carências quase invisíveis de cinco personagens, expostas com a chegada de uma intrusa quase doce.