Faça um favor a si mesmo, tire 96 minutos e assista, na Netflix, ao filme que te fará acreditar em milagres
Talvez o que “Milagre Azul”, o drama infantojuvenil de Julio Quintana, tenha de revolucionário seja a forma como o diretor usa recursos eminentemente cinematográficos para enaltecer o realismo da história, comum até não mais poder. Os cinquenta tons de azul da fotografia de Santiago Benet Mari, já anunciados no título mesmo, funcionam à guisa de um estranho chamariz para um filme a um só tempo melancólico e terno.