O melhor filme lançado no Brasil em 2025, indicado a quatro Oscars, está on-demand no Prime Video
Robert Eggers reinventou o terror. O diretor tem feito desse gênero não apenas um manancial de boas intervenções estéticas, mas também uma nova leitura do estranhamento da vida, presente com mais força em tempos mortos. Observa-se essa sua intenção em “A Bruxa” (2015), “O Farol” (2019) e “O Homem do Norte” (2022), trabalhos em que faz questão de a todo momento lançar ao rosto do espectador inseguranças quanto ao que é ou não normal e por quê, e em “Nosferatu” tensiona um pouco mais a corda, agora remodelando a seu talante um sucesso centenário.