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Um filme sem pretensão de recordes, mas que já se tornou o romance mais assistido do mundo em março no Prime Video Ross Ferguson / Amazon MGM Studios

Um filme sem pretensão de recordes, mas que já se tornou o romance mais assistido do mundo em março no Prime Video

Nem toda comédia romântica precisa girar em torno da busca por um grande amor. “Queimando o Filme” subverte essa expectativa ao usar o romance como pano de fundo para um questionamento maior: até que ponto as pressões sociais moldam nossas escolhas? A protagonista, vivida por Simone Ashley, se vê diante de cinco encontros supostamente predestinados, mas o real conflito da trama não está em encontrar um parceiro, e sim em redefinir seu próprio caminho.

Indicado ao Oscar 2025 e ao Globo de Ouro, o novo filme de Angelina Jolie acaba de chegar ao Prime Video Pablo Larraín / Netflix

Indicado ao Oscar 2025 e ao Globo de Ouro, o novo filme de Angelina Jolie acaba de chegar ao Prime Video

Maria Callas (1923-1977) nunca soube o que é covardia. Algumas das entrelinhas da longa e tortuosa história de Callas estão em “Maria”, a biografia bastante idiossincrásica na qual Pablo Larraín expõe seu ponto de vista sobre o que pode ter arruinado a carreira da Divina, fulminada por um ataque cardíaco aos 53 anos. Em “Maria”, Larraín e o roteirista Steven Knight colocam a personagem central em situações assumidamente fantasiosas —malgrado plausíveis —, alcançando a proeza de contornar a ridicularização e somente apontar sua fragilidade.

Com Emma Stone, melhor live-action da Disney dos últimos 10 anos e ganhador do Oscar está na Disney+ Divulgação / Walt Disney Pictures

Com Emma Stone, melhor live-action da Disney dos últimos 10 anos e ganhador do Oscar está na Disney+

Reinventar um ícone não é tarefa simples. Exige mais do que uma atualização estética ou um novo contexto narrativo: impõe a necessidade de justificar sua existência, ampliando camadas de significado e oferecendo uma leitura que vá além da mera nostalgia. “Cruella” vem dessa premissa como um espetáculo visual vibrante, embebido na estética do punk britânico dos anos 1970 e na grandiosidade dos dramas fashionistas. Entre reviravoltas, rivalidades ferozes e um desfile de figurinos exuberantes, o longa equilibra ambição e artifício, ainda que, por vezes, sacrifique nuances em nome do impacto.

Se esse filme, na Netflix, fosse um livro, estaria ao lado de O Poderoso Chefão na sua estante Divulgação / Focus Features

Se esse filme, na Netflix, fosse um livro, estaria ao lado de O Poderoso Chefão na sua estante

Na penumbra de uma alfaiataria em Chicago dos anos 1950, um homem meticuloso costura não apenas ternos impecáveis, mas também uma teia silenciosa de observação e sobrevivência. Leonard Burling, um artesão de passado enigmático, vê sua loja transformada em palco de intrigas quando se torna peça-chave nos negócios da máfia local. Entre cortes precisos e silêncios estratégicos, a tensão cresce, revelando que o tecido mais fino oculta as verdades mais perigosas.

Fechando com chave de ouro: último filme da trilogia de terror mais aclamada dos últimos 5 anos, no Prime Video Divulgação / A24

Fechando com chave de ouro: último filme da trilogia de terror mais aclamada dos últimos 5 anos, no Prime Video

Em “MaXXXine”, Ti West revisita os anos 1980 com um olhar metalinguístico e nostálgico, encerrando sua trilogia com uma imersão estilística nos slashers e no giallo italiano. No entanto, o longa se equilibra entre a homenagem e a repetição, sem conseguir imprimir a mesma força narrativa dos antecessores. Mia Goth reprisa sua Maxine Minx, agora determinada a consolidar sua presença na indústria cinematográfica, enquanto sombras do passado e uma ameaça iminente colocam sua ascensão em risco.