Consertando Star Wars
George Lucas é o menos genial dos gênios do cinema. Na prática, ele dirigiu uma ficção científica mediana, “THX-1138” (1970), um bom filme adolescente, “American Graffiti — Loucuras de Verão” (1973), e uma fantasia espacial simples e brilhante que mudou para sempre a indústria cinematográfica, “Star Wars” (1977). Quase ganhou o Oscar de Melhor Filme e o de melhor Direção. Depois se tornou basicamente um produtor, um dos mais bem-sucedidos de todos os tempos, mas não mais um artista que se coloca à frente dos aspectos criativo dos filmes. A maior parte das qualidades do extraordinário “O Império Contra-Ataca” (1980) foram mais mérito do diretor Irvin Kershner do que de Lucas, ao passo que a maior parte dos lamentáveis defeitos do fraco “O Retorno do Jedi” (1983) foram mais culpa de Lucas do que do diretor Richard Marquand.