O cinema nos proporciona momentos memoráveis. Por meio da genialidade de diretores e dos atores que vemos em cena em filmes dos gêneros mais diversos, conseguimos dar vazão a sentimentos que, reprimidos por tanto tempo, acabam embolorando, se decompondo, apodrecendo em nós e contaminando todo o resto — sem que nos demos conta. A lista da Bula de hoje está na intenção de ajudar você a botar para fora todo o seu entulho emocional.
A teoria da alma gêmea de Aristófanes conta que no início dos tempos éramos formados por duas cabeças, quatro braços e quatro pernas. Após uma rebelião, Zeus empunhou uma espada e dividiu os homens na metade, lançando cada uma de suas partes na Terra e tornando-os incompletos e, eternamente, à procura de suas metades. Por mais que alguns não gostem de admitir, todo mundo está à procura de um par. Essa lista, meus caros, é sobre o amor.
Os mais exaltados (e saborosamente delirantes) chegam até a alegar que a humanidade já acabou faz tempo; que isso que presenciamos hoje é nada mais que pálida ilusão do que fôramos. A discussão rende? Para tirar um pouquinho da carga dramática da coisa — ou a fim de encará-la sob novos ângulos —, um filminho cai muito bem. Hoje, a gente tem meia dúzia de histórias do fim do mundo, literalmente, todas na Netflix. Se o mundo não acabar até o fim desse texto, a gente se vê por aí.
A Netflix lança semanalmente novos conteúdos em sua plataforma oferecendo sempre opções quentinhas para seu público. Com cada vez mais produções próprias, o serviço de streaming se destaca como o segundo maior do Brasil, segundo a revista “Forbes”, com 17,9 milhões de assinantes em território nacional e mais de 200 milhões em todo o mundo. Com a responsabilidade de agradar um público tão grande, a plataforma investe cada mais em filmes e séries de qualidade. Nesta lista, alguns dos melhores títulos do ano.
O cinema e suas histórias maravilhosas… O talento inclassificável de diretores que se viram nos trinta para entregar filmes que sempre nos deixam perplexos — seja pelo enredo, seja pelas atuações, seja por tudo isso — aliado à sede do espectador por novidade, por delírio, à sua necessidade de sonhar, enfim, vem mantendo a sétima arte de pé com galhardia, a despeito das condições mais adversas.