Um filme para se ver eternamente
Em “Amarcord”, Federico Fellini (1920-1993) volta à Rimini de sua infância, cuidadosamente reconstituída nos estúdios da Cinecittà, na pele de Titta, um menino cheio de imaginação que vive cascavilhando o cotidiano buliçoso da vizinhança. Eram tempos duros, do fascismo mais desabrido, perseguições políticas que não raro redundavam em restrição de liberdade, tortura e morte, mas mesmo assim Titta-Fellini encontra um meio de enxergar graça em viver.