Se você está em busca de produções novas primorosas, acompanhe agora essa lista dos mais bem avaliados na Netflix no Rotten Tomatoes. Não precisa ficar horas cavando na plataforma em busca do tesouro perdido. A Revista Bula fez uma seleção das maiores pedras lapidadas da mina. Largue a peneira de lado, porque aqui a joia está prontinha na palma da sua mão.
Quem diz que televisão é entediante, ainda não viu esses filmes disponíveis na Netflix que são mais misteriosos e estratégicos que jogar Detetive e War. Nessa lista, produções cinematográficas de boa qualidade para você treinar suas habilidades de espião. Portanto, se você quer solucionar um enigma intrigante, acompanhe essa seleção com a gente agora mesmo, Xeroque Rolmes.
Histórias sobre criminosos costumam ser as mais populares do cinema, justamente devido à estranha identificação entre espectador e protagonista. Facínoras muitas vezes perversos que concentram fatos e visão artística de uma forma que diretor nenhum, por mais genial que fosse, ousaria imaginar, os gângsters tomaram Hollywood e estenderam seus domínios para todo o mundo, retratados à luz de todos os tempos. Em “Como Me Apaixonei Por um Gângster”, o polonês Maciej Kawulski navega esse oceano proceloso ao dissecar a vida de Nikodem Skotarczak, o Nikoś, um dos tipos mais perigosos — e sedutores — do Leste Europeu.
Hoje cult, um dos mais importantes trabalhos de Sergio Leone amargou um fracasso estrepitoso nas bilheterias mundo afora. Ao contar a história de quatro aspirantes a marginais e a ascensão especial de um deles, “Era Uma Vez na América” se equipara aos grandes épicos do cinema, documento inequívoco da eterna vocação bárbara da humanidade, que se interessa mesmo é por pão e circo — principalmente quando ele pega fogo.
Vertido do romance homônimo da escritora argentina Samanta Schweblin, “O Fio Invisível”, da cineasta peruana Claudia Llosa, vai além das especulações de sempre dos thrillers convencionais. Em seu filme, Llosa elabora críticas mordazes acerca das imperfeições da maternidade, valendo-se do argumento explorado por Schweblin no livro de 2014, deixando claro, da forma mais inventiva, que medos são parte da vida, e quanto mais corremos deles, mais velozes eles se tornam.