Carregado de raiva e tensão sexual, filme da Netflix vai abrir um barril de pólvora na sua cabeça
Pode-se ser livre em regimes ditos democráticos que ascendem graças a práticas fascistas e neonazistas? E o que fazer com o fascismo e o neonazismo em democracias sólidas, mas de alguma forma lenientes? Varrê-los para debaixo do tapete ou esmagá-los como a um verme, metafórica e literalmente? “E Amanhã… O Mundo Todo”, da alemã Julia von Heinz, é assim, mais pergunta que responde, deixa o espectador confuso em dados momentos, mas frisa a necessidade de lutar por dias menos difíceis para a nossa frágil humanidade.