Filmes

Convencionou-se dizer que o cinema é uma arte de diretor e que filmes são basicamente projetos muito pessoais, cheios das idiossincrasias de quem põe aquela história para rodar. Em se levando a premissa ao pé da letra, infere-se que cineastas são seres extremamente truculentos, certo? Bem, pode-se tomar o argumento por verdadeiro ao se analisar a vida de determinados diretores, mas a verdade mesmo é que a natureza humana é que é violenta, desde que éramos apenas espermatozoides doidos para derrotar todos os outros milhões de concorrentes rumo à concepção.

Perder os pais ainda em tenra idade pode se constituir um grande trauma para uma criança. No entanto, Maisie, a protagonista de “A Fera do Mar”, é capaz de se safar da procela e dar a sua vida o rumo que muito marmanjo não consegue. Abordando as questões do amadurecimento em condições adversas, o diretor Chris Williams confere ao filme caráter filosófico sem carranca, o que fascina meninas e meninos de todas as idades.

A vida está sempre a exigir de nós muito mais que apenas coragem. Em muitas ocasiões, viver torna-se um fardo tão penoso que achamos que não iremos suportar. A certeza de saber-nos dignos de muito mais do que o quase nada que o destino nos reserva pontua a existência de todo ser humano, e o diretor Jeff Baena se vale da protagonista de “Entre Realidades” para falar dos momentos ruins da vida, assinalando também que, apesar de tudo, viver tem lá sua graça.

Quantas vezes você já perambulou pela Netflix sem saber o que assistir e perdeu mais tempo durante a busca que realmente vendo algo? Quantas outras vezes você acabou desistindo de dar o play, porque não achou nada convincente o bastante? Por mais que existam centenas de títulos na plataforma, em alguns momentos parece que suas opções se esgotaram. Para te ajudar a escolher, a Revista Bula traz uma lista com opções pouco conhecidas que valem muito a pena.