Em “O Lobo Viking”, o norueguês Stig Svendsen repisa uma ideia algo batida do repertório do terror a fim de saltar para o caráter eminentemente prosaico de seu filme, sem deixar que o vínculo entre esses dois extremos de seu trabalho se esgarce. Svendsen mantém o espectador sempre no fio da navalha, equilibrando-se de um lado para o outro, sem saber direito o que esperar da história.
Um romance de enorme sucesso, “P.S. Eu Te Amo” é baseado no livro homônimo de Cecelia Ahern e conta uma das histórias mais tristes e doces da ficção. Após a morte do marido, provocada por um tumor no cérebro, Holly começa a receber cartas do falecido durante um ano, além de presentes e uma viagem. A intenção dele era ajudá-la a superar o luto. Conforme acompanhamos a trajetória de Holly com as cartas, rimos, choramos e nos emocionamos.
“Orgulho e Preconceito” é uma das obras mais famosas de Jane Austen e tem algumas versões para as telas. No entanto, a leitura de Joe Wright é que mais fez sucesso e superá-la pode ser uma tarefa árdua e, talvez, impossível. Uma bela pérola do cinema que está disponível na Netflix e vai derreter seu coração.
“Infiesto” faz de uma catástrofe do nosso tempo, um misto de incúria, negligência, desmazelo e horror, alicerce de uma espiral de mistérios, indóceis à vontade de quem se esmera por desvendá-los. O diretor espanhol Patxi Amezcua rememora a pandemia de covid-19 tomando por ponto de partida uma série de episódios cercados de mistério e horror, um eclipsando a importância do outro.
Se o personagem bíblico Cain não é muito fã de seu irmão, Abel, neste longa-metragem de ação de Jesse V. Johnson, o protagonista, Cain, também não é lá muito apegado à família. Na verdade, nesta produção, o personagem central foi preso após uma armação de seu irmão na cadeia mais violenta da Inglaterra, que o transformou em um troglodita com sede de vingança. Após escapar, Cain não pretende deixar as coisas fáceis para seus adversários.
