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Do mesmo diretor de “Parasita”, ficção científica com Robert Pattinson aborda filosofia do “eterno retorno” de Nietzsche Divulgação / Warner Bros.

Do mesmo diretor de “Parasita”, ficção científica com Robert Pattinson aborda filosofia do “eterno retorno” de Nietzsche

Filme de Bong Joon-ho que mais mergulha no gênero de ficção científica, “Mickey 17”, não foge aos temas habituais do cineasta, conhecido por “Parasita” e “Expresso do Amanhã”. Robert Pattinson conduz a narrativa ao interpretar Mickey, um jovem cuja dívida, adquirida após abrir uma pequena loja de macarons com seu amigo Timo (Steven Yeun), o coloca na mira de mafiosos sedentos por sangue. Incapazes de se esconder em qualquer lugar da Terra de seu agiota psicopata, Mickey e Timo decidem se alistar em uma missão de exploração ao planeta Niflheim.  

Jean-Paul Sartre, o messias da filosofia

Jean-Paul Sartre, o messias da filosofia

O francês Jean-Paul Sartre, o “gnomo obsceno”, talvez tenha sido o filósofo mais comentado e, até, lido do século 20. O que você vai ler neste texto é tão duro que dou duas dicas: há uma ampla biografia, “Sartre”, de Annie Cohen-Solal, em português, que tem uma interpretação menos ácida e mais equilibrada do companheiro de Simone “Castor” de Beauvoir, e há “Passado Imperfeito — Um Olhar Crítico Sobre a Intelectualidade Francesa no Pós-Guerra”, do historiador britânico Tony Judt. Não há índice de nomes (pelo menos na minha edição), o que é complicado numa biografia em que se cita muita gente (como o brasileiro Jorge Amado).

Fazer 40 anos: ensaio de ideias ficcionais Anton Ivanov / Shutterstock

Fazer 40 anos: ensaio de ideias ficcionais

Talvez esta seja mesmo a grande epifania das idades. Uma espécie de glória botânica ou cativa dos animais e de tudo o que é vivo. Um momento espiritual, também moral. É um costume dos pagãos e uma celebração dos religiosos. É o dia a dia dos aniversários, mas dentre os aniversários, é o mais aniversário de todos os aniversários. Quarenta anos: o aniversário dos aniversários.