Crônicas

Em algum momento entre os 25 e os 80, a gente descobre que virou adulto

Em algum momento entre os 25 e os 80, a gente descobre que virou adulto

O conceito de sentido muitas vezes é tímido. Num momento ele está lá, mas basta olhar uma segunda vez que se faz turvo, fantasmagórico. Quando criança, me era completamente inaceitável que arrumássemos a cama para bagunçá-la de novo poucas horas depois; que alguém precisasse de mais de 100 reais (100 reais!!!) ao mês para viver; ou que as pessoas discutissem por causa de vasilhas não devolvidas.

A pobreza de espírito mata mais do que a pobreza material

A pobreza de espírito mata mais do que a pobreza material

Quando a porcaria da TV começou a chuviscar a imagem, a vizinhança finalmente se tocou que havia alguma coisa muito errada na Travessa dos Incautos, ali na altura da Baixa da Égua. Urubus atazanavam, pousavam robustos sobre as antenas nos telhados. A fedentina passou a ser percebida também pelo olfato humano. Muita gente pensava que o fedor provinha do ribeirão de cocô que cortava o bairro.

E se existisse um botão para resolver qualquer problema?

E se existisse um botão para resolver qualquer problema?

De repente, aquela pessoa adentra em seu post do Facebook. Lança nos comentários um GIF gigantesco, de péssimo gosto e aquilo tira a atenção do seu texto, destruindo toda a graça. Ok, você poderia bloqueá-lo. Contudo, o ideal seria contar com uma tecla no computador que impedisse a entrada de tipos sem noção assim em sua timeline. Sem dúvida, algo bem mais prático e clean, convenhamos.