Crônicas

Viajou, fotografou, filmou e não viu nada

Viajou, fotografou, filmou e não viu nada

Recentemente estive nos Lençóis Maranhenses. E, no caminho paras as dunas, acabei notando a aproximação de um Toyota de agência-de-email-marketing. O carro ia para o mesmo local do meu jipe, mas apinhado de turistas. Detalhe: quase todos de Terceira Idade, caminhando para a Quarta. O que presenciei deveria ser interpelado por um tribunal de direitos humanos da ONU.

Para quem já passou pelo desgosto de chorar a morte de um cão

Para quem já passou pelo desgosto de chorar a morte de um cão

Era amor. Era uma dor diferente, assim, de média para grande, se é que me entendem. Para todos os efeitos, a dor firme e forte. Não era a perda de um parente, de um amigo, de um colega de trabalho. Era o fim da velha fidelidade canina, uma coisa difícil de explicar, um sentimento de afeto mais legítimo do que o de algumas pessoas que eu cria fossem confiáveis.

Carregue somente o que for necessário. Viver é fazer escolhas

Carregue somente o que for necessário. Viver é fazer escolhas

Não há nada pior do que a falta de inspiração para quem gosta de escrever. Entregue à possibilidade de que nenhuma ideia sairia daqui de dentro, desencanei da crônica que precisava fazer. Horas mais tarde, fui tomar um picolé. Sentada à mesa da padaria, saboreei minha pequena felicidade e ainda ganhei de presente uma frase que veio escrita no palito de madeira: “Se o mundo pode te mudar, você também pode mudar o mundo”.

Segura na mão de Deus, mas não muito

Segura na mão de Deus, mas não muito

Amanda foi das poucas garotas que cogitei me amarrar. Já tinha até ficado com outras mais chamativas. Mas quando acontece a tal da química, não tem acordo: a pessoa é aquela e ponto. Certos disso iniciamos uma conversa séria sobre viver sob o mesmo teto. Eu sabia o que queria, no meu pensamento então era casar logo. No padre, no civil, tudo bonitinho. Só que a Amanda achava besteira.