Crônicas

Não se bate em professor nem com uma flor

Não se bate em professor nem com uma flor

Papo de quem está ficando velho: sou de um tempo em que os alunos se apaixonavam pelos professores. No duro. Tipo curtir dor de cotovelo, chorar pelos cantos da casa ou pensar em se matar no jardim de infância. A primeira paixão arrebatadora foi por minha mãe que, aliás — pobre coitada! — era também uma professora de escola pública, em cujas tetas ptóticas combalidas armei acampamento para sugá-la como um parasita durante meses a fio.

Nossa lingerie jamais será vermelha

Nossa lingerie jamais será vermelha

Não que esse pessoal da esquerda não goste de um animado clima de prostíbulo, mas, o que tinha de patriota dentro daquele bordel era uma verdadeira festa. Alguns tinham acabado de chegar da capital federal, onde invadiram, pilharam e depredaram palácios. Até o pai de família que houvera defecado sobre o brasão da república durante a diarreica insurreição dos golpistas — em nome de Deus e da família — estava presente no local.

Adeus, sua majestade!

Adeus, sua majestade!

No Casseta & Planeta nós sempre recebemos convidados para gravar com a gente. Além de chamar mais público para o programa, era legal bater papo nos bastidores e depois contracenar com os famosos. E, principalmente, era uma boa chance de se conseguir fotos exclusivas ao lado de gente famosa sem ter que empurrar as pessoas em volta ou encher o saco do astro.