Crônicas

O livro é o melhor amigo do homem

O livro é o melhor amigo do homem

Há livro que nos diverte. Há livro que nos ensina. Há livro que nos faz lembrar e há livro que nos faz esquecer de tudo. Há livro que nos tensiona, há livro que nos relaxa. Há livro que nos leva ao infinito, há livro que nos deixa de quatro no chão. Há livro que nos amplia e a há livro que nos coloca em nossa verdadeira dimensão. O livro acompanha você na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na fila do consultório e na viagem de avião, no tumulto da rua e no aconchego do lar, na fartura de amor e na indigência afetiva.

Os seus olhos dizem-me exatamente quem você é

Os seus olhos dizem-me exatamente quem você é

Os olhos dizem muito de uma pessoa. Há, inclusive, quem estude a composição estrutural da íris, propalando que seja possível revelar traços da personalidade de um indivíduo — além de diagnosticar morbidades físicas ou psíquicas — por meio da análise minuciosa deste minúsculo e colorido compartimento da anatomia ocular.

A tristeza é uma mosca a nos rodear

A tristeza é uma mosca a nos rodear

Pergunto aos amigos o que eles fazem quando se sentem tristes. Quando me sinto triste, choro. Então, me acalmo, hidrato os cabelos, pinto as mechas com nuanças de arco-íris e saio pedalando sem as mãos no guidom. O otimismo é um dom que merece ser adubado.

O que me dói é não poder te dar um abraço

O que me dói é não poder te dar um abraço

O mundo lá fora estava estranho, quieto, diferente: era a angústia das famílias que rezavam pela recuperação do parente doente, a saudade que os amigos sentiam uns dos outros, a expectativa das crianças que sonhavam com o retorno às aulas, o medo que os enfermos sentiam e o tempo que não passava para aqueles que estavam sozinhos.

Depois da vacina, a gente se ama

Depois da vacina, a gente se ama

Depois da vacina, a gente samba. As autoridades responsáveis já avisaram que não vai ter réveillon, que não vai ter carnaval e, acima de tudo, que não vai ter mais os poemas de Sérgio Blank. Ele foi encontrado pela empregada poética, agarrado à uma garrafa de Cuspe. Para variar, tinha um poema dentro. Naufragara à espera de um mar, à procura de um fígado novo que nunca veio.