Crônicas

Quando nosso cão morre, morre um pouco de nós

Quando nosso cão morre, morre um pouco de nós

Eu chorava, mas não era um choro qualquer. Era um pranto com suspiros e soluços, de um jeito tão primitivo que tive vergonha de mim mesma; mas ele não se importou. A uma distância de meio metro de mim, ele me observava com seus olhos amendoados e aflitos. Sem me julgar, esperava com a cabeça levemente pendida para o lado.

A melhor coisa que pode acontecer ao mundo: gente

A melhor coisa que pode acontecer ao mundo: gente

Por ora, os encontros musicais estão adiados. Coisas da nova ordem. Coisas da pandemia. A onda, agora, são as “lives” musicais nos canais da internet, iniciativas para que os profissionais da música se mantenham minimamente ativos e possam garantir o justo e necessário provimento financeiro, além, é claro, de levar entretenimento e alento aos corações aprisionados em casa.

Elogio da loucura e da burrice

Elogio da loucura e da burrice

Pelo menos uma vez na vida, sê patriota. É dessa droga de amor à pátria que eu estou falando. A nação anda viciada em mau gosto, o que não deixa de ter valor histórico, pois, ficará registrado nos livros, se é que alguém ainda se interessará em literatura. Aliás, doa os livros dos teus pais para abastecer as fogueiras santas.