Crônicas

Que o vírus do ódio não nos mate a democracia

Que o vírus do ódio não nos mate a democracia

Após um lapso literário abissal, eu lia “1984”, de George Orwell, o tipo de livro que reitera a absoluta e crucial necessidade de defender a democracia e a liberdade de expressão com unhas e dentes. Ditadura é osso. Contra o autoritarismo vale tudo, inclusive, bater panela, protestar pelado na rua ou trepar nos velhos monumentos da república cagados pelos malditos pombos.

Orgulho de ser trouxa

Orgulho de ser trouxa

Taylor nasceu de parto anormal, cravando as unhas das mãos e dos pés nas reentrâncias e circunvoluções elástico-gelatinosas do canal do parto. Teimoso, histriônico ao extremo, quase se enforca no cordão umbilical. Supõe-se que pressentia um mundo pior do lado de fora do claustro materno.

Os que ainda têm pulmões fortes têm o dever de gritar

Os que ainda têm pulmões fortes têm o dever de gritar

Está faltando ar. E nem os pesadelos mais pessimistas previram que, meses depois, o negacionismo e ignorância iniciais persistiriam com tanto vigor. Em cada leito que alguém tenta puxar o último respiro de sobrevivência, agoniza também a luta contra a estupidez e a maldade dos que reverberam o descaso personificado na maior liderança política do país.