Não matarás, cidadão de bem
Da última vez que visitei o meu pai, assistimos juntos, pela TV, ao presidente da república vociferando que enviaria projetos de última hora ao Congresso Nacional, a fim de acelerar o processo de armamento da população. Carecia “armar o cidadão de bem”. Está cumprindo à risca uma das suas principais promessas de campanha, ocasião em que ele, os seus seguidores e os seus apoiadores imitavam armas utilizando, de forma patética, os dedos das mãos.