Crônicas

Brasil, eu sinto a sua falta, mas ainda não matei a esperança

Brasil, eu sinto a sua falta, mas ainda não matei a esperança

Peguei emprestado o mote de Nando Reis para expressar a falta que sinto de um país que me foi roubado. A impressão que eu tenho é de que o Brasil foi invadido por uma malta de saqueadores que, além de subir ao poder, quiseram matar a alma brasileira. Eu poderia dizer que tenho saudade do preço da gasolina. Poderia dizer que sinto falta de um governo que acredita na ciência e a valoriza. Poderia lastimar a intolerância étnica, religiosa e ideológica.

Meu grito fake de Arquimedes

Meu grito fake de Arquimedes

Hoje sei que a ideia não é original. Aliás, quem pensa ter uma ideia original, possivelmente, esteja mal-informado. Quase tudo já foi pensado, quase tudo já foi dito. Embora nem quase tudo fosse ouvido e muito pouco captado. Eu estava mal- informado quando, na minha adolescência, imaginei ser original a ideia do mundo semelhante a um imenso relógio. Em meu íntimo, Arquimedes gritou: eureca!

O dia em que Salvador Dalí pagou uma bebedeira com um desenho e humilhou pintor brasileiro

O dia em que Salvador Dalí pagou uma bebedeira com um desenho e humilhou pintor brasileiro

A facilidade de tropeçar em Hemingway ou Picasso nos cafés locais tinha ficado no passado. Mesmo assim, foi lá que deu de cara com Dalí, em uma de suas estadas em Paris. Aos 36 anos de idade, o pintor surrealista já era uma celebridade, prestes a se exilar nos Estados Unidos. Duprat contava 23, e estava apenas iniciando a própria carreira de pintor. O encontro se deu no famoso Café de la Rotonde, aonde chegou sozinho e notou a presença ruidosa de Dalí, acompanhado de um casal. O brasileiro não resistiu em pedir-lhe um registro fotográfico, e, surpreso, recebeu um convite do próprio pintor para se juntar ao grupo.

O amor nos tempos de alta da bolsa

O amor nos tempos de alta da bolsa

O dinheiro tinha um papel relevante na vida dele. Tão relevante que o impedia de ver riquezas maiores que estavam ao seu redor. Já para ela, o tesouro, a riqueza maior era ele, embora por mais que se esforçasse em mimos e atenção ele não conseguisse enxergar. Estava preocupado demais com as finanças para se permitir desfrutar um pouco do tanto que ela se dava.

Nunca se mentiu tanto e de forma tão desavergonhada

Nunca se mentiu tanto e de forma tão desavergonhada

Tudo o que eu sei de ruim aprendi com O Mito. O pior cego é o que não quer me ver nem pintado de ouro. Você é democrata, mas, não é dois. A Inês é morta juntamente com os bandidos bons. Os ruins, não. Os ruins continuam no governo. Chega de mi-mi-mi: Elvis morreu e ponto final. Isso a Globo-lixo não mostra: a gente só queria tirar a esperança do coração das pessoas. Deu no que deu.