“Aprendi com a primavera a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira”
A natureza sabe das coisas. Cada uma das estações carrega em si uma compreensão infinita das fases da própria vida, que se espelha também nos estágios da nossa existência. Nascer, crescer, amadurecer e morrer. Se quisermos pinçar metáforas no leque das comparações, poderemos sugerir verbos afinados. Brotar, florescer, frutificar e fenecer. Nem sempre, porém, compreendemos os sussurros contidos nestes ensinamentos cercados de verde, mutações frequentes e da eterna presença da esperança.