Crônicas

Tinha de ser o Chaves!

Tinha de ser o Chaves!

Sim, eu também sou grato para sempre a Roberto Gómez Bolaños. Não por nada, não. É por tudo mesmo. Ter sido criança nos anos 80 do século passado tem quase tudo a ver com esse homem e sua arte. Minha família tinha acabado de trocar Araraquara por um dos últimos bairros da zona leste de São Paulo. Naquele lugar hoje tão distante mas tão perto do meu coração, um canto do mundo onde saltei da infância à adolescência na companhia de um povo valioso que fazia tanto a partir de tão pouco, a gente assistia ao Chaves na hora do almoço, na antiga TVS, mastigando salsicha com arroz no caldo knorr e salada de batata, e a vida parece que dava um desconto, sabe? Ficava mais fácil.

O amor é cego e não deve andar sozinho

O amor é cego e não deve andar sozinho

Ah o amor… Ele chega sem avisar, sem cerimônia, abrindo as portas e janelas, deixando o sol entrar, o mofo sair. Vem, pode vir, liga o rádio, vem varrendo a sala, trazendo flores aqui pra dentro. Pinta as paredes do coração em tons alegres com essa felicidade juvenil, enquanto o cheiro de casa nova e pão quentinho se espalham aqui dentro. Aquele lugar frio, obscuro, abandonado, que já foi sinônimo de ranço e solidão — quem diria — se transformou em pousada em frente à praia! O sorriso, todo mundo diz, parece que está carimbado no rosto. Até suspeito que, mesmo em sono profundo, ele é pertinente e espaçoso. O respirar virou suspiro e a cabeça foi parar nas nuvens, em Marte, nas estrelas… Em você.

Somos feitos de carne. Mas temos de viver como se fôssemos de ferro

Somos feitos de carne. Mas temos de viver como se fôssemos de ferro

O primeiro soco ninguém esquece. Soco no coração, quando a mãe nos abandona sem ao menos terminar uma frase. Cadê o leite, o afago, o mimo. O colo pra se encostar a cabeça. Não há ninguém na casa. Um som surdo de obra na pedreira adiante estupra o vazio dos quatro ambientes ligados à varanda. A lenha está murcha e desalentada no fogão. Você gostaria de aquecer seus sonhos com um mingau de aveia, mas a despensa morre de frio e abandono nas prateleiras.

Revolucionário não rouba; luta pela causa

Revolucionário não rouba; luta pela causa

Há uma parábola amplamente repetida pelos palestrantes motivacionais: Dois pedreiros numa construção levantam paredes. Perguntado a um deles o que fazia e ele respondeu simplesmente que assentava tijolos. A mesma pergunta feita ao segundo, respondeu: construo um templo. O trabalho era o mesmo. Para o primeiro era um serviço ordinário e massacrante: assento tijolos. Para o segundo existia uma grandeza redentora: construo um templo.

Sugestões do que fazer no natal em diversas cidades brasileiras

Sugestões do que fazer no natal em diversas cidades brasileiras

O brasileiro, não importa de qual região, adora o natal. É a época de ver as ruas iluminadas por luzes coloridas, de ceias fartas, de shoppings decorados com bonecos de neve que não derretem, de ver as redes de TV reprisarem os mesmo filmes de Jesus do ano passado, tudo muito bucólico e tradicional. Mas se você deseja fazer algo diferente em sua cidade, nessas horas entre os dias 24 e 25 de dezembro, a Revista Bula apresenta algumas sugestões para incrementar sua Noite Feliz.