Tinha de ser o Chaves!
Sim, eu também sou grato para sempre a Roberto Gómez Bolaños. Não por nada, não. É por tudo mesmo. Ter sido criança nos anos 80 do século passado tem quase tudo a ver com esse homem e sua arte. Minha família tinha acabado de trocar Araraquara por um dos últimos bairros da zona leste de São Paulo. Naquele lugar hoje tão distante mas tão perto do meu coração, um canto do mundo onde saltei da infância à adolescência na companhia de um povo valioso que fazia tanto a partir de tão pouco, a gente assistia ao Chaves na hora do almoço, na antiga TVS, mastigando salsicha com arroz no caldo knorr e salada de batata, e a vida parece que dava um desconto, sabe? Ficava mais fácil.