Crônicas

Amamentar em público exige muito peito das mulheres

Amamentar em público exige muito peito das mulheres

Se eu parisse gente, se eu fosse uma mulher, não me esconderia em porcaria de canto algum para entupir de leite o buchinho do meu parasita predileto. Se muito, jogaria um pano sobre a cabeça do come-e-dorme, para disfarçar — não me perguntem por que eu disfarçaria —, um ato reflexo, um mero exercício de etiqueta e nada mais. Não faço ideia se existe ou se não existe uma legislação que cuide do assunto. Como eu disse, não tencionava perder tempo com irrelevâncias, embora o editor tivesse me avisado que o assunto era atual, palpitante e fazia ferver as redes sociais com debates quase sempre agressivos.

Confesse: o mundo seria muito chato sem as mulheres

Confesse: o mundo seria muito chato sem as mulheres

Neste exato momento casais apaixonados juram amor eterno, se casam cheios de sonhos, munidos de absoluta certeza de que viverão o encantamento eterno e o amor incondicional. Em outro canto, homens e mulheres em pé de guerra atiram ofensas e se viram de costas, maldizendo o amor e o tempo perdido. Uns se separam enquanto outros se unem. As razões são infinitas, os motivos, particulares. A vida é de uma imprevisibilidade assustadora.

‘Vence quem passa por essa vida rindo. E se o preço a pagar por ser um pouco feliz é ser um pouco idiota, dane-se’

‘Vence quem passa por essa vida rindo. E se o preço a pagar por ser um pouco feliz é ser um pouco idiota, dane-se’

A não ser que o trem saia dos trilhos mais cedo, amigo, você terá que passar pela vida, por esta vertigem, este sopro desenfreado, esta roda imprevisível. Esse percurso será revestido de sua cara, marca e assinatura. Ao fim, restará um rastro nos que ficam, nas coisas tocadas, no vento que carrega as palavras ditas e no peso do silêncio das que não foram.

Viagem sentimental pelos nomes dos livros

Viagem sentimental pelos nomes dos livros

Valendo-se da própria memória afetiva, o autor empreende algumas viagens sentimentais ao mundo dos livros, passando por uma centena de títulos, dos mais antigos, como Odisseia, aos mais recentes como naqueles morros depois da chuva. O leitor também poderá empreender suas próprias viagens. É só ativar a memória e soltar a imaginação.