Eu o amava. Mas amava ainda mais a possibilidade de viver outros amores
Não era amor, era outra coisa. Um estado ou faculdade de aflição, um magnetismo febril, ímpeto irreprimível. As entranhas convulsionavam e expeliam o aroma da carne fresca. Não, aquilo não era amor, mas era algo tão bom quanto. Não trazia paz nem reconforto. Muito pelo contrário, a necessidade de consumir o anônimo era urgente e conturbadora.