Viver é morrer um pouco a cada dia. O tempo é devorador de todas as coisas
Pense bem. Rememore sua infância. Lembre-se daquele desajeitado primeiro beijo, do familiar cheiro de café na cozinha aconchegante, da professora que lhe ensinou geometria… Feche os olhos e note o quão vivas podem ser essas lembranças, quase como se estivessem acontecendo novamente. Isso tudo existiu, certo? Faz parte do grande arcabouço dos fatos que lhe pertencem. O que divide o que já se foi e o que ainda virá é essa tênue e frágil linha chamada presente.