O desafio de achar graça na própria vida e deixar de acreditar que a do outro é melhor
Com o tempo, percebemos que não há semideuses, isso é uma grande bobagem. Tudo o que existe são pessoas que, em maior ou menor grau, lutam contra suas limitações e procuram extrair o melhor da vida. O maior desafio é conseguir enxergar que felicidade pode residir também na regularidade. É perceber que filme e pipoca podem trazer tanta plenitude quanto se acabar numa balada chique com um copo de champanhe na mão. É possível viajar o mundo em hotéis 5 estrelas e, ainda assim, sentir-se infeliz, enquanto um churrasquinho modesto com cerveja aguada e bons amigos pode render a mais genuína plenitude. Porque ser feliz depende muito mais do leitor do que da leitura.