Não aceite ser metade num mundo onde se pode ser inteiro
Há dias em que dá vontade de comer o mundo com uma colher. Bebê-lo fumegante, queimando o esôfago, até que finalmente proteja o estômago da fome de tudo. Essa sensação não costuma pedir licença: às vezes surge ali, em meio à rotina manhosa, em que tudo repousa no devido lugar, e cresce enquanto o sangue bombeia inconsequente nos ouvidos.