Bula conteúdo

As meias verdades

As meias verdades

Eu gosto de assistir a debates sérios em canais de Jornalismo, aqueles em que os jornalistas ficam lá sentados falando sobre política, economia, justiça e outros temas que eles dizem ser relevantes a gente acredita.  Nesses debates os jornalistas desfilam tudo o que sabem, revelam que consultaram suas fontes, que nunca sabemos quem são e se são mesmo confiáveis, mas que sabem tudo sobre tudo.

Caetano Veloso se encontra com Paulo Vanzolini na esquina das avenidas Ipiranga e São João

Caetano Veloso se encontra com Paulo Vanzolini na esquina das avenidas Ipiranga e São João

Caetano Veloso se encontrou com Paulo Vanzolini na esquina das Avenidas Ipiranga e São João. São Paulo é uma cidade que provoca os mais diversos sentimentos nas pessoas: amor, ódio, medo, estranhamento, ansiedade etc. O paulistano Paulo Vanzolini, doutor em zoologia e compositor ocasional, era um saudosista e lembrava-se da cidade antes de ela se tornar o gigante atual: “A lembrança que eu tenho de São Paulo é de uma paz completa.

O futebol visto pelo buraco da fechadura Foto / Arquivo Público de São Paulo

O futebol visto pelo buraco da fechadura

Peço licença ao leitor para transportá-lo a um Brasil que já não existe mais. É 1955. Kubitschek é eleito presidente. Einstein acabou de morrer. Como todo mundo, você fuma um cigarro atrás do outro sem peso na consciência. E como todo mundo, você ainda tem na memória a derrota para o Uruguai na Copa de 50 que destruiu a autoestima da sua pátria. O ano já está terminando, é novembro.

A gente se vê no pilates

A gente se vê no pilates

No divertido jogo de desculpas e procrastinações, dois amigos se reencontram e entram em um diálogo repleto de histórias cômicas sobre suas aventuras – ou melhor, a falta delas — no mundo dos exercícios físicos. Entre risadas e meias verdades, eles inadvertidamente revelam mais sobre a natureza humana e nossas tendências à procrastinação do que sobre suas próprias rotinas de treino. É uma crônica leve e bem-humorada que espelha as desculpas cotidianas que todos nós encontramos para evitar a academia.

Se for para envelhecer, que seja como Paul McCartney Foto / Mazur Travel

Se for para envelhecer, que seja como Paul McCartney

Nem tudo é o que parece. Paul McCartney não existe. Todo mundo sabe que ela morreu num acidente automobilístico em meados dos anos 1960. Para evitar escândalo, comoção e altos prejuízos financeiros no auge da beatlemania, a sua morte trágica, precoce, foi completamente abafada. Mais ou menos. A mim, não enganaram. Por exemplo, na capa do disco ‘Abbey Road’, ele é o único dos Beatles que atravessa descalço sobre a faixa de pedestres, segurando um cigarro com a mão direita. Que gafe. Que patacoada. Todo mundo sabia que Paul era canhoto. Havia sinais inequívocos de que ele tinha mesmo batido as botas.