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Rua General Marquês de Visconde

Rua General Marquês de Visconde

Eu cismo com os nomes de rua no Brasil. Mania de dar nome de gente para as ruas. E pior: nem sempre é nome só de gente, as vezes é nome de político.  Nada mais típico na política brasileira do que usar o poder para homenagear amigos e correligionários, figuras que as vezes tem importância efêmera, cujo nome será rapidamente e, na maioria das vezes, justamente esquecido.  Mas a rua sobrevive carregando o seu nome para sempre, sem que ninguém mais saiba quem foi a figura.

Maceta profunda

Maceta profunda

Perdoem-me pela eloquência. Reconheço a importância de Ivete Sangalo enquanto diva do cancioneiro brasileiro e ícone do empoderamento feminino. O seu carisma e a sua qualidade vocal são incontestáveis. Também sou fã de Baby do Brasil, antes dela mudar de nome e de transmutar para essa deplorável fase carola. Tenho tímpanos maleáveis. Eles já suportaram centenas de canções compostas com fins meramente comerciais.

Um Big Brother Brasil distópico

Um Big Brother Brasil distópico

Num futuro não muito distante, a humanidade finalmente consegue ferrar tudo. Aquecimento global ou guerra nuclear ou Inteligência Artificial do mal ou todos esses fatores juntos fazem com que se chegue ao fim do mundo. Mas alguns humanos sobrevivem a catástrofe. Eles estavam trancados em uma casa inviolável que os protegeu da hecatombe.

O retorno de Autran Dourado

O retorno de Autran Dourado

A editora Harper Collins começou a reeditar uma das obras mais sofisticadas e profundas da literatura brasileira moderna. Os leitores de hoje têm assim a oportunidade de conhecer e reconhecer o escritor Autran Dourado (1926-2012), que andou um tanto relegado ao segundo plano no campo cultural, diante da avalanche de lançamentos em tempos de redes sociais. Já foram lançadas as novas edições de “A Barca dos Homens” (1961), “Ópera dos Mortos” (1967) e “Os Sinos da Agonia” (1974).