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George Orwell explica por que escrevemos

George Orwell explica por que escrevemos

Em 1946, na quarta e última edição da “Gangrel”, os editores J.B.Pick e Charles Neil solicitaram a alguns escritores que explicassem as razões que os fizeram escrever. Orwell respondeu com o envio do ensaio “Por que escrevo”. Eram onze páginas que logo se tornaram clássicas — e que, por si só, justificaram a existência da Gangrel. Nele, o autor de “A Fazenda dos Animais” revela que desde muito pequeno sabia que devia se tornar um escritor.

Encontro falado

Encontro falado

Os dois eram amigos de infância que se reencontraram depois de um longo tempo sem se verem. Gostaram do encontro e a partir desse dia, combinaram um almoço semanal. E levaram a sério o combinado, todas as quartas-feiras se encontravam no mesmo restaurante, já tinham uma mesa cativa. Sobre o que conversavam? Eles não sabiam. O problema é que os dois eram desse tipo de gente que fala sem parar e sem escutar o interlocutor.

Ássia, de Ivan Turguêniev

Ássia, de Ivan Turguêniev

“Ássia”, trata da pressa da juventude. Tudo precisa ser rápido, instantâneo. Ássia é assim, impulsiva. Não joga! Não deixará para depois o que deseja agora. Perdeu muito na vida, não quer arriscar perder mais. Faz isso instintivamente. A síntese do livro está na afirmação máxima do narrador: “A felicidade não tem dia de amanhã; nem mesmo de ontem; ela não se lembra do passado e não pensa no futuro; ela tem o presente — e, ainda assim, não um dia, mas um átimo”.

Questionário Proust de Adalberto de Queiroz:  um poeta do espírito entre esplendores e misérias

Questionário Proust de Adalberto de Queiroz:  um poeta do espírito entre esplendores e misérias

O poeta brasileiro Adalberto de Queiroz vem se destacando por sua obra que reflete sua fé católica, estabelecendo diálogos com as tradições culturais ocidentais e orientais. Inspirado por autores renomados e pela complexidade dantesca, sua poesia transcende o devocional, explorando a liberdade espiritual e as questões existenciais. Como jornalista, Adalberto traz agudeza às suas crônicas culturais. A originalidade de sua expressão espiritual promete universalidade e profundidade, tornando-o um sujeito fascinante para uma entrevista no estilo do “Questionário Proust”.

O livro que Emil Cioran escreveu para não se suicidar

O livro que Emil Cioran escreveu para não se suicidar

Emil Cioran, um dos filósofos mais pessimistas a caminhar sobre a terra, escreveu “Nos Cumes do Desespero” em 1933, aos 22 anos, época em que ainda vivia na barroca Sibiu, capital do extinto Principado da Transilvânia. A obra foi concebida em meio às crises de insônia que atormentariam o autor até seus últimos dias em junho de 1995. O caminhar foi uma solução que o escritor encontrou para impedir que a insônia o enlouquecesse.