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Goiás recebe recursos do PAC para projetos de restauração do Teatro Goiânia e do Palácio Conde dos Arcos

Goiás recebe recursos do PAC para projetos de restauração do Teatro Goiânia e do Palácio Conde dos Arcos

O Governo de Goiás obteve autorização para contratar projetos de restauração de dois edifícios históricos do estado: o Teatro Goiânia, na capital, e o Palácio Conde dos Arcos, na cidade de Goiás. Esses espaços foram contemplados com recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, a serem liberados ainda este ano. As intervenções visam mitigar danos estruturais ocasionados pelo tempo, preservando a essência original dos prédios.

Boca de livros

Boca de livros

Em um cenário onde a literatura se tornou um bem tão raro e valioso ao ponto de ser comercializada nas sombras, uma troca clandestina está prestes a acontecer. Entre as vielas escuras e úmidas de uma cidade que perdeu o apreço pelos livros, dois indivíduos se encontram em um negócio ilícito. A tensão é palpável, cada palavra trocada carrega o peso do perigo e a urgência de um mercado negro de conhecimento. É neste contexto que o improvável se desenrola, desafiando as normas de uma sociedade que relegou a literatura ao submundo.

Ary Barroso: o homem que colocou o Brasil no mapa mundial

Ary Barroso: o homem que colocou o Brasil no mapa mundial

Em 1939, Ary Evangelista Barroso lançou, durante o espetáculo “Joujoux et balangandans”, o samba “Aquarela do Brasil”, um samba diferente dos até então propagados, vindos dos morros, pois se caracterizava pelo uso preponderante de instrumentos de cordas e sopros. Este samba de exaltação, ufanista à natureza, ao povo e às nossas raízes culturais, só ganhou notoriedade nacional após a gravação de Francisco Alves, com uma orquestração elaborada e inovadora de Radamés Gnatalli.

Presídios de Minas Gerais proíbem a entrada de… literatura?

Presídios de Minas Gerais proíbem a entrada de… literatura?

É isso mesmo. De acordo com a reportagem do jornalista Leandro Aguiar, publicada na “Agência Pública” no final do mês passado, alguns presídios de Minas Gerais não estão permitindo a entrada de literatura. A matéria começa com um episódio representativo da situação: uma mãe leva de presente para o filho um exemplar de “Os Velhos Marinheiros”, de Jorge Amado. Um agente penal veta a entrada da obra e explica que só pode entrar autoajuda e a Bíblia. Nada de literatura.

As Lembranças do Porvir, de Elena Garro

As Lembranças do Porvir, de Elena Garro

Em seu papel de avanço da linguagem, “As Lembranças do Porvir” é um exemplar destemido. O texto é lírico de uma maneira estrategicamente elaborada, com parágrafos belíssimos e geniais, onde cada frase é uma obra de arte. A abertura do livro poderia estar entre os melhores inícios de livros de todos os tempos: “Aqui estou, sentado sobre esta pedra aparente. Só minha memória sabe o que contém. Vejo-a e me recordo, e como a água vai para a água, assim eu, melancólico, venho me encontrar em sua imagem coberta pelo pó, rodeada pelas ervas, fechada em si mesma e condenada à memória e a seu espelho variado.