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Questionário Proust de Adalberto de Queiroz:  um poeta do espírito entre esplendores e misérias

Questionário Proust de Adalberto de Queiroz:  um poeta do espírito entre esplendores e misérias

O poeta brasileiro Adalberto de Queiroz vem se destacando por sua obra que reflete sua fé católica, estabelecendo diálogos com as tradições culturais ocidentais e orientais. Inspirado por autores renomados e pela complexidade dantesca, sua poesia transcende o devocional, explorando a liberdade espiritual e as questões existenciais. Como jornalista, Adalberto traz agudeza às suas crônicas culturais. A originalidade de sua expressão espiritual promete universalidade e profundidade, tornando-o um sujeito fascinante para uma entrevista no estilo do “Questionário Proust”.

O livro que Emil Cioran escreveu para não se suicidar

O livro que Emil Cioran escreveu para não se suicidar

Emil Cioran, um dos filósofos mais pessimistas a caminhar sobre a terra, escreveu “Nos Cumes do Desespero” em 1933, aos 22 anos, época em que ainda vivia na barroca Sibiu, capital do extinto Principado da Transilvânia. A obra foi concebida em meio às crises de insônia que atormentariam o autor até seus últimos dias em junho de 1995. O caminhar foi uma solução que o escritor encontrou para impedir que a insônia o enlouquecesse.

Discos musicais: prazer que agrada a quase todos os nossos sentidos

Discos musicais: prazer que agrada a quase todos os nossos sentidos

O amor pela música está presente nas minhas mais remotas lembranças da infância. Minha mãe apreciava cantar em casa os clássicos do cancioneiro nacional, e meu irmão mais velho me introduziu ao rock, especialmente aos Beatles, que naquela época ainda estavam juntos. Sempre tivemos discos em casa. É importante esclarecer que, até o advento do Compact Disc (CD) na década de 1980, nos referíamos aos discos de vinil simplesmente como “discos”.

Dicionário cínico de escritores

Dicionário cínico de escritores

Depois do sucesso do “Dicionário Cínico das Palavras da Moda”, que virou livro, a Revista Bula segue em seu projeto de dominação mundial e reformatação do imaginário cultural do Ocidente com esse filho bastardo: o “Dicionário Cínico de Escritores”. O objetivo é estabelecer definições definitivas e sem censura sobre os mais importantes, e outros nem tanto, escritores de hoje, de ontem e alguns de amanhã. Nada de datas de nascimento, onde morreu, o que escreveu ou coisas do tipo. Para isso existe a Wikipédia e o Doutor Google.

O homem que morreu por dentro

O homem que morreu por dentro

Não se apoquentem. O homem que morreu por dentro passa bem. Um tanto amargo, em certa medida. Afinal, viver não é brinquedo. Esse sujeito de cerne mumificado não cogitava, contudo, se matar. Ele tinha morrido fazia um longo e arrastado tempo, já se acostumara à descomunal insignificância dos próprios sentimentos que ele rotulava como bobagens. Vivia de forma reservada, desprovido de amigos e de achegados.