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Mulheres são demônios que leem a mente

Mulheres são demônios que leem a mente

Gostava de frequentar as feiras gastronômicas. Essas feirinhas noturnas, de rua, onde a gente se fartava com espetinhos de gato, pastéis de vento, cerveja gelada e conversa fiada. Tava faminto. Comia com os olhos as pernas de uma mulher desconhecida que tagarelava sem parar segurando uma criança de colo de um lado e um copo de cerveja do outro. Belas panturrilhas tinha a equilibrista.

George Orwell explica por que escrevemos

George Orwell explica por que escrevemos

Em 1946, na quarta e última edição da “Gangrel”, os editores J.B.Pick e Charles Neil solicitaram a alguns escritores que explicassem as razões que os fizeram escrever. Orwell respondeu com o envio do ensaio “Por que escrevo”. Eram onze páginas que logo se tornaram clássicas — e que, por si só, justificaram a existência da Gangrel. Nele, o autor de “A Fazenda dos Animais” revela que desde muito pequeno sabia que devia se tornar um escritor.

Encontro falado

Encontro falado

Os dois eram amigos de infância que se reencontraram depois de um longo tempo sem se verem. Gostaram do encontro e a partir desse dia, combinaram um almoço semanal. E levaram a sério o combinado, todas as quartas-feiras se encontravam no mesmo restaurante, já tinham uma mesa cativa. Sobre o que conversavam? Eles não sabiam. O problema é que os dois eram desse tipo de gente que fala sem parar e sem escutar o interlocutor.

Ássia, de Ivan Turguêniev

Ássia, de Ivan Turguêniev

“Ássia”, trata da pressa da juventude. Tudo precisa ser rápido, instantâneo. Ássia é assim, impulsiva. Não joga! Não deixará para depois o que deseja agora. Perdeu muito na vida, não quer arriscar perder mais. Faz isso instintivamente. A síntese do livro está na afirmação máxima do narrador: “A felicidade não tem dia de amanhã; nem mesmo de ontem; ela não se lembra do passado e não pensa no futuro; ela tem o presente — e, ainda assim, não um dia, mas um átimo”.