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Sovietistão: o livro que desvenda a Ásia Central

Sovietistão: o livro que desvenda a Ásia Central

A obra de Fatland — cujo nome completo é: “Sovietistão. Uma viagem pelo Turcomenistão, Cazaquistão, Tadjiquistão, Quirguistão e Uzbequistão” — veio com a finalidade de trazer mais compreensão para esse verdadeiro “aftermath” do experimento soviético. Equipada apenas com o seu russo fluente, Fatland percorre os cinco “istãos” (o sufixo vem do persa e significa “lugar” ou “terra”) que um dia compuseram a antiga Rota da Seda, relatando suas experiências e impressões com uma desenvoltura de romancista, não obstante a presença maciça no texto de dados históricos, geográficos e políticos sobre a região.

O Poderoso Chefão entre a utopia da família e a História Divulgação / Paramount Pictures

O Poderoso Chefão entre a utopia da família e a História

Um cineasta disse, certa vez, que preferia a adaptação de livros medianos ou menores para o cinema. Grandes obras, segundo ele, são mais complexas e até mesmo impossíveis de se transpor da escrita para as imagens. A mão de quem filma corrige as imperfeições de uma história não tão bem elaborada, dando novo sentido à forma e ao conteúdo. É possível que o caso mais bem sucedido de versão cinematográfica de livro menor seja “O Poderoso Chefão”, de Mario Puzo, que ganhou outra dimensão pelo olhar do diretor Francis Ford Coppola em sua trilogia com o mesmo nome.

Machadianices de um observador atáxico

Machadianices de um observador atáxico

Inaugurar uma coluna é um desafio muito interessante, ainda mais quando não se quer dar sermões da montanha, nem ser crucificado, mas já sabendo que o caminho é com a “cruz” nas costas. Dizem que cada um carrega (ou Deus dá) a cruz que consegue. Gosto dessa imagem, apesar de saber que, por vezes, a cruz é muito pesada e isso faz com que a hora do descanso seja levada em conta, mesmo sendo ateu.

O conceito de Deus em Baruch Spinoza

O conceito de Deus em Baruch Spinoza

De uma teoria que não compartilha da ideia de um Deus autocrático, que controla a tudo e a todos, e que se refugia em algum ponto distante da abóbada celeste — segundo a crença comumente aceita e bastante difundida, sobretudo entre os povos e as civilizações de origem indo-europeia. Motivo pelo qual, o filósofo Spinoza expôs, assim, em sua obra, a sua definição — considerada por ele a mais adequada —, de Deus, em contraposição a todas as doutrinas e dogmas religiosos até então existentes.