A fantástica solidão dos hiperconectados
Estou quase me rendendo à simplicidade. No último final de semana, permaneci vinte e seis horas sem tocar no meu smartphone. Não fiz e não recebi ligações telefônicas. Os demônios do telemarketing não me localizaram. Os golpistas cibernéticos não furtaram o meu suado dinheirinho. Não surfei na rasura enfadonha dos grupos de WhatsApp. Não abri a minha caixa de Pandora, ou melhor, não abri a minha caixa de e-mails.