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O Homem sem Qualidades, de Robert Musil: o coração fragmentado do século 20

O Homem sem Qualidades, de Robert Musil: o coração fragmentado do século 20

“O Homem Sem Qualidades” é uma jornada literária. No início, a paisagem é atraente, cheia de promessas de descobertas filosóficas e reflexões sobre a condição humana. Mas logo, quando você menos espera, começa a se perguntar se está lendo uma enciclopédia filosófica e científica. A cada página, o livro nos desafia e se apresenta quase como uma coisa antiestética, dado o seu enciclopedismo desconcertante.

Tuitando sem Twitter

Tuitando sem Twitter

O Brasil está vivendo dias inusitados sem Twitter, ou melhor, sem X, já que a rede social mudou de nome. Tudo começou quando o ministro do STF, Alexandre de Moraes, entrou em uma disputa com Elon Musk, dono da plataforma. Após Musk desrespeitar uma ordem judicial, a rede foi tirada do ar no país. Enquanto isso, internautas discutem se isso foi um caso de censura ou apenas o destino merecido para o bilionário. Com o X fora de circulação, outras redes sociais estão ganhando espaço.

Tove Ditlevsen: uma dinamarquesa com problemas tipicamente brasileiros Foto / Jarner Palle / Ritzau

Tove Ditlevsen: uma dinamarquesa com problemas tipicamente brasileiros

A síndrome de vira-lata do brasileiro muitas vezes o impede de admitir que existe uma camada de pobreza nos países abastados. Ou ele imagina que a pobreza de lá é muito mais bonita do que a pobreza daqui. Como se a nossa miséria só não fosse mais miserável do que a miséria africana, onde não existe riqueza ou de onde a riqueza foi levada para o endereço dos exploradores.

O futuro foi ontem

O futuro foi ontem

O futuro foi ontem. Aquela sensação de fim de linha. Aquele cheiro de solidão compulsória a queimar desmedida. A névoa densa, quase táctil, descortinando sobre a cidade o seu manto tóxico. Onde estavam os prédios que espetavam o terreno como um presunto? Não enxergava mais os espigões. Presumi que fosse neblina, que fosse iminência de chuva. Eram lágrimas.

Três referências literárias em Death Stranding

Três referências literárias em Death Stranding

Hideo Kojima, uma das mentes mais brilhantes e inovadoras da indústria dos jogos eletrônicos, é conhecido por suas produções que vão além do entretenimento, explorando questões filosóficas, sociais e literárias. Desde “Metal Gear Solid”, ele tem cativado jogadores com histórias ricas e intricadas, tornando-se um ícone do gênero stealth. Em 2019, com o lançamento de “Death Stranding” pelo seu estúdio independente, Kojima Productions, ele mais uma vez provou seu talento único.